FOTO DA CERIMONIA DE INSTALAÇÃO DE QUATRO VENERÁVEIS

FOTO DA CERIMONIA DE INSTALAÇÃO DE QUATRO VENERÁVEIS
FOTO DA CERIMONIA DE INSTALAÇÃO DE QUATRO VENERÁVEIS MESTRES, INCLUSIVE O DE NOSSA LOJA "COSMO DA SILVA AGUIAR"

segunda-feira, 10 de dezembro de 2012

REFLEXÃO

Que Ordem é essa da qual participamos e nos orgulhamos? Que Maçonaria é essa que ostentamos representada num distintivo de lapela, num anel ou adesivo de carro? Como definimos Maçonaria para nós mesmos, para nossa família, nossos amigos, colegas de trabalho e vizinhos?
A definição popular está nas enciclopédias, na internet e nos dicionários, mais ou menos assim: “A Maçonaria é uma sociedade secreta de caráter universal, cujos membros cultivam os princípios da liberdade, democracia e igualdade, fraternidade e zelam pelo aperfeiçoamento moral e intelectual de seus membros, sendo assim uma associação iniciática e filosófica”.

Entre nós, de acordo com a CMSB (Confederação da Maçonaria Simbólica do Brasil) a Maçonaria é “uma Instituição universalista, filosófica,  filantrópica e humanitária, fundamentada nos postulados da liberdade, igualdade, fraternidade, paz, justiça e democracia. Proclama a existência de um princípio criador,"DEUS" o qual denomina de Grande Arquiteto do Universo. Não é religião, seita ou agremiação política e não permite, em suas reuniões, qualquer discussão sectária.

É uma escola de aperfeiçoamento moral e intelectual, congregando homens livres e de bons costumes, iniciados e unidos pelo sentimento de fraternidade. Volta-se para a livre investigação da verdade sem preocupação de fronteiras e de raças. Proclama o trabalho como direito e dever principal do homem, indispensável à evolução da humanidade; combate os privilégios e a exploração do homem pelo homem. Respeita as leis do País.” (fonte: www.cmsb.org.br/principios.php)

“A Maçonaria é uma instituição essencialmente filosófica porque em seus atos e cerimônias ela trata da essência, propriedades e efeitos das causas naturais. Investiga as leis da natureza e relaciona as primeiras bases da moral e da ética pura. É filantrópica porque não está constituída para obter lucro pessoal de nenhuma classe, senão, pelo contrário, suas arrecadações e seus recursos se destinam ao bem-estar do gênero humano.

Procura conseguir a felicidade dos homens por meio da elevação espiritual e pela tranquilidade da consciência. É progressista porque partindo do princípio da imortalidade e da crença em um princípio criador regular e infinito, não se aferra a dogmas, prevenções ou superstições. E não põe nenhum obstáculo ao esforço dos seres humanos na busca da verdade; nem reconhece outro limite nessa busca senão o da razão com base na ciência. Seu objetivo é a investigação da verdade, o exame da moral e a prática das virtudes.”

– Vivemos, portanto, numa fraternidade Universal, de cunho iniciático, buscando o crescimento através do trabalho, visando construir uma sociedade mais justa e igualitária. Para quê? Para que a humanidade seja mais feliz. As coisas deste mundo devem ser úteis ou produzir felicidade; de outra forma são prejudiciais e devem ser descartadas.

A Maçonaria proclama a liberdade de consciência como direito sagrado do homem; e exige de seus membros a maior tolerância nesse sentido. Não obstante, a Maçonaria proscreve – isto é, condena – qualquer discussão sectária (partidarismo ferrenho ou proselitismo político e/ou religioso) dentro de seus Templos ou fora deles, envolvendo o nome da Ordem.

Observamos que os aspectos mais sobressaltados nessas definições são dez:
  1. que a Maçonaria combate os privilégios;
  2. que a Maçonaria é educativa;
  3. que a Maçonaria é uma escola de aperfeiçoamento moral e intelectual;
  4. que a Maçonaria é espiritualista, mas não sectária em matéria religiosa – não é religião, nem seita;
  5. que a Maçonaria é filosófica;
  6. que a Maçonaria incentiva a livre investigação da verdade, o exame da moral e a prática das virtudes;
  7. que a Maçonaria não reconhece outro limite na busca da verdade senão os da razão com base na ciência;
  8. que a Maçonaria busca a felicidade dos homens por meio da elevação espiritual e pela tranquilidade da consciência;
  9. observamos que a Maçonaria é progressista, mas não sectária em matéria política; ela não é, portanto, uma agremiação política, mas se interessa pela Política (‘P’ maiúsculo), ou seja – a “politiké” dos filósofos gregos, ciência moral normativa do governo da sociedade.
  10. observamos, finalmente, que a Maçonaria é filantrópica, aspecto pela qual se tornou universalmente conhecida.
Sugiro que o leitor maçom leia o primeiro desses dez itens e, em seguida, faça uma REFLEXÃO a respeito do tipo da Ordem que estamos praticando individual e coletivamente.Faça o mesmo com os outros itens, separando cada um e refletindo pausadamente sobre a definição.

O que entendemos por privilégios? O que é uma Ordem educativa? O que é uma Ordem filosófica? O que é “política de poder” e Política como Ciência Moral Normativa? Essa reflexão também pode ser levada a efeito numa Sessão de Loja: lê-se o item e, em seguida, cada Irmão expõe sua visão a respeito do assunto. Seguramente faremos muitas descobertas e aquisição de novos elementos para falar de nossa Sublime Ordem para as pessoas de nossos relacionamentos.

Obs.: Este artigo não representa a palavra oficial de nenhuma Loja, Potência ou Corpo Maçônico. Trata-se, apenas, da reflexão e opinião pessoal do autor, apesar das citações.



Enviado pelo Ir.’. José Maurício Guimarães

quarta-feira, 15 de agosto de 2012

A IMPORTÂNCIA DA FAMÍLIA NA VIDA DO MAÇOM

A FAMÍLIA DO MAÇOM

A família para a Maçonaria é a base de tudo, depois de Deus.


A família é um dom dos maiores que recebemos de Deus. Não é somente uma realidade cultural que pertence a historia dos povos. É uma instituição natural criada por Deus.   
A Maçonaria ilumina-nos sobre o sentido da família. Somos criados à imagem e semelhança de Deus, cuja vida é comunhão profunda entre as pessoas. O ser humano não existe apenas para alimentar-se, crescer e ocupar espaço e tempo sobre a terra. É feito para “con-viver” (viver com), partilhar a vida com os outros, viver em comunidade. Amadurecer no relacionamento fraterno e entrar em comunhão com o próprio Deus, não só nesta vida, mas por toda a eternidade.
No projeto da Maçonaria, a família é destinada a ser a “comunidade de pessoas unidas
no amor”, sacramento cujo núcleo é a união amorosa e fiel entre o homem e a mulher, caminho de aperfeiçoamento recíproco e fonte de vida.
       A família é, também, um compromisso. A comunhão de vida não se realiza por encanto. É necessária a colaboração de cada um, para superar o egoísmo, abrir-se ao outro na doação conjugal e familiar. Requer-se, ainda, a cooperação da sociedade para que se criem condições adequadas à vida em família. A finalidade primeira da família, é o valor que lhe confere sentido, é a prole, sua educação física, psíquica, intelectual, moral, religiosa, econômica e social.
O berço doméstico é a primeira escola e o primeiro templo da alma. A casa do homem é a legítima exportadora de caracteres para a vida comum. Como esperar uma comunidade segura e tranquila sem que o lar se aperfeiçoe? A paz no mundo começa sob as telhas a que nos acolhemos. Se não aprendemos a viver em paz entre quatro paredes, como aguardar a harmonia das nações? Se não nos habituarmos a amar o Irmão mais próximo, associado à nossa luta  de cada  dia, como respeitar o Grande Arquiteto do Universo, que é DEUS?
Tantos pais, irmãos e filhos se separam só pela necessidade de impor vontades, de ver “quem manda aqui”, quem ganha a condição de dono da última palavra. Na maioria dos casos, numa reunião familiar, e com um pouco de humildade todos saberiam até onde ir e quando parar.
São naturais as discordâncias. O homem um dia há de aprender a combater as idéias e não as pessoas. Toda a discordância deve priorizar o respeito.
 Se o “diálogo” antecedesse as nossas diferenças, não haveria espaço em nossos corações para ressentimentos e muito menos cultivaríamos sentimentos tão letais no que diz respeito aos outros.
O lar deve ser cultivado como um santuário. É nas lutas diárias do lar que nos preparamos para abraçar tarefas de vulto em prol da humanidade. É preferível abdicar de servir à humanidade, se nos esquecemos dos compromissos prioritários de nosso lar.
Nos tempos atuais, em que tantos banalizam a vida e as ruas se tornam abrigos de órfãos de pais vivos, é hora de refletirmos sobre a Família e o papel do Maçom na Comunidade.
A Maçonaria quer que cada um de nós busque melhorar em todos os sentidos, porque em assim fazendo estaremos no caminho certo que é a busca de uma melhoria cada vez maior para a humanidade.
O comportamento do Maçom se torna muito difícil na sociedade maçônica que na profana, porque na sociedade maçônica, os indivíduos estão mais chegados uns aos outros, exigindo deles tolerância, fraternidade, principiando pela família, que reflete no procedimento social. 
O cumprimento destas tarefas tão importantes para o indivíduo e para a comunidade significa, ao mesmo tempo, para os maçons o desdobramento benéfico de suas próprias disposições.
O respeito e a realização de tão nobre tarefa não podem ficar a mercê do acaso ou da arbitrariedade, mas deve ser assegurada por uma verdadeira obrigação.
A Maçonaria brasileira com o seu papel na formação do homem sempre foi uma constante na consciência de liderança nacional da importância da função da família.
           À família é atribuído o papel de primeira célula da organização social, responsável pela transmissão dos valores morais, espirituais, para que o mundo alcance a Paz.
 Portanto, a família, para a Maçonaria, tem o merecimento que lhe atribuiu o Irmão Rui Barbosa que aconselhava: “multiplicai a célula e tendes o organismo. Multiplicai a família, e tereis a Pátria”.
A família natural do Maçom passa a ser também maçônica, a partir do momento em que o Iniciando recebe a luz (da Iniciação), a primeira coisa que vê é seus novos Irmãos armados com espadas, jurando protegê-lo sempre que for preciso. Passa a ser tratado como Irmão, demonstrando-se, assim, o caráter fraternal da Maçonaria. A partir daí, todos que a ele se referem o tratam por Irmão, os filhos do Irmão passam a tratá-lo como “tio” e as esposas de seus Irmãos passam a ser “cunhadas”. Forma-se nesse momento um elo firme entre o novo membro da Ordem e a família maçônica. Na realidade, uma Loja constitui uma família, pois todos os seus membros são Irmãos entre si, sem o destaque hierárquico; O Venerável Mestre continua sendo o irmão do novel Aprendiz.  Se existe essa família, a união de seus membros deve ser cultivada e todos se amarem com laços afetivos.
É difícil precisar, no entanto, como esse vínculo se cria e se mantém. Por quê? Ao sermos reconhecidos como Maçons o outro lado prontamente abre um sorriso amigo e o abraça, como se já o conhecesse de toda a vida. Que força é essa que nos une e faz com que homens de diferentes raças, credos, profissões e classes sociais, tenham um sentimento de irmandade mais forte entre eles, que entre irmãos de sangue ?
A Maçonaria reserva um lugar de destaque à Mulher. Com a evolução e a modernidade atuais, a mulher está conquistando, ao lado do homem, um lugar igual. E nós, Maçons, não temos motivos para combater os ideais de emancipação da mulher. Ao invés, é nosso dever amparar a mulher em seus esforços para obter liberdade e igualdade. Há casos em que o Candidato já está vivendo sua segunda união matrimonial. É importante que descubramos se sua esposa anterior e os filhos dessa união ficaram amparados e se o Candidato está cumprindo com os deveres como um dos construtores daquela família. Quem age corretamente não se opõe a essa providência.
Portanto, sob o critério filosófico, a Maçonaria destina-se tanto ao homem como a mulher, complementos que são um do outro e destinados como estão a constituir a família base celular de uma sociedade bem organizada. "Por isso deixa o homem pai e mãe, e se une à sua mulher, tornando-se os dois uma só carne" (Gêneses 2:24).
Se em nossos dias são frequentes as agressões à família e à vida, é também confortador, podermos nos unir para abrir o coração para aprendermos através do estudo de nossos Rituais, que sempre nos ensina a força do Amor, capaz de sacrifício, diálogo e coragem.
O encontro semanal em nossas Lojas, sob a proteção do Criador, seja para nós um encontro com a própria família e a ocasião de sentirmos a alegria de sermos todos Irmãos à luz de Deus.
A Maçonaria convoca seus adeptos a oferecer seus serviços à família para que possa alcançar, dia a dia, o ideal de união revelado pelo Grande Arquiteto do Universo.

Colaboração do Irmão: Valdemar Sansão – M.’. M.’.

terça-feira, 7 de agosto de 2012

FILOSOFIA DE VIDA


REFLEXÃO




VOCÊ É ESPECIAL
Você pode ter defeitos, viver ansioso e ficar irritado algumas vezes, mas não se esqueça de que sua vida é a maior empresa do mundo.
Só você pode evitar que ela vá à falência.
Há muitas pessoas que precisam, admiram e torcem por você.
É importante que você sempre se lembre de que ser feliz não é ter um céu sem tempestades, caminhos sem acidentes, trabalhos sem fadigas, relacionamentos sem decepções.
Ser feliz é encontrar força no perdão, esperança nas batalhas, segurança no palco do medo, amor nos desencontros.
Ser feliz não é apenas valorizar o sorriso, mas refletir sobre a tristeza.
Não é apenas comemorar o sucesso, mas aprender lições nos fracassos.
Não é apenas ter júbilo nos aplausos, mas encontrar alegria no anonimato.
Ser feliz é reconhecer que vale a pena viver, apesar de todos os desafios, incompreensões e períodos de crise.
Ser feliz não é uma fatalidade do destino, mas uma conquista de quem sabe viajar para dentro do seu próprio ser.
Ser feliz é deixar de ser vítima dos problemas e se tornar autor da própria história.
É atravessar desertos fora de si, mas ser capaz de encontrar um oásis no recôndito da sua alma.
É agradecer a Deus a cada manhã pelo milagre da vida.
Ser feliz é não ter medo dos próprios sentimentos.
É saber falar de si mesmo.
É ter coragem para ouvir um "não".
É ter segurança para receber uma crítica, mesmo que injusta.
É beijar os filhos, curtir os pais e ter momentos poéticos com os amigos, mesmo que eles nos magoem.
Ser feliz é deixar viver a criança livre, alegre e simples que mora dentro de você.
É ter maturidade para falar: "eu errei".
É ter ousadia para dizer: "perdoe-me".
É ter sensibilidade para confessar: "eu preciso de você".
Ser feliz é ter a capacidade de dizer: "eu te amo".
Desejo que a vida seja um canteiro de oportunidades para você...
Que nas suas primaveras você seja amante da alegria.
Que nos seus invernos seja amigo da sabedoria.
E, quando você errar o caminho, recomece tudo de novo.
Pois assim você será cada vez mais apaixonado pela vida.
E descobrirá que ser feliz não é ter uma vida perfeita, mas usar as lágrimas para irrigar a tolerância.
Aproveitar as perdas para refinar a paciência, as falhas para esculpir a serenidade.
Usar a dor para lapidar o prazer e os obstáculos para abrir as janelas da inteligência.
Jamais desista de si mesmo.
Jamais desista das pessoas que você ama.
Jamais desista de ser feliz, pois a vida é um espetáculo imperdível.
Porque você, você é especial!!!
"E para ser feliz por completo, ore sempre para DEUS todos os dias.
Você vai encontrá-lo nas coisas simples da vida.
No ar que você respira,na água que mata sua sede,no alimento que te sacia,no seu lar, no seu trabalho, mas principalmente no gesto de amor ao próximo.
PENSE NISSO!!!
Para ser feliz, só depende de você. 
Só de você".
 
Colaboração do Ir\José Newton R. Vilela - M\M\

quarta-feira, 1 de agosto de 2012

REFLEXÃO



AMOR, O DOM SUPREMO

Uma mulher saiu de casa e viu três anciões com longas barbas brancas sentados em frente ao quintal dela. Ela não os reconheceu, mas os convidou a entrar: - Acho que não os conheço, mas devem estar com fome. Por favor, entrem e comam algo.
Só um de nós poderá entrar a convite de sua família toda. – Por que isto?
Um dos velhos explicou: - Seu nome é Fartura. – disse, apontando um dos seus amigos. Mostrando o outro, falou: - Ele é o Sucesso e eu sou o Amor. Sua família decide qual de nós será convidado. Agora vá e discuta com ela qual de nós vocês mais querem em sua casa.
A mulher entrou e contou tudo ao marido e à filha. Afoito, o marido disse: - Que bom! Neste caso, vamos convidar Fartura. – Meu querido, por que não convidamos o Sucesso?
A filhinha deles ouvia tudo do outro lado e sugeriu: - Não seria melhor convidar o Amor? – Sigamos o conselho de nossa filha – disse o marido para a esposa, que logo fez um sinal de aprovação – Vá lá fora e chame o Amor para ser nosso convidado.
A mulher saiu e perguntou aos três homens: - Qual de vocês é o Amor?. Por favor, entre e seja nosso convidado.
O Amor levantou-se e seguiu em direção a casa. Os outros dois levantaram-se e seguiram-no. Surpresa, a senhora perguntou-lhes; - Apenas convidei o Amor. Por que vocês entraram? – Se você chamasse Fartura ou Sucesso, os outros dois esperariam aqui fora, mas como você convidou o Amor, onde quer que vá, os outros vão com ele.

Autor desconhecido

REFLEXÃO



As Árvores

Tempos atrás eu era vizinho de um médico cujo “hobby” era plantar árvores no enorme quintal de sua casa. O que mais chamava minha atenção, entretanto, era o fato dele jamais regar as mudas que plantava. Passei a notar, depois de algum tempo, que as árvores demoravam a crescer. Certo dia resolvi perguntar se ele não tinha receio das árvores não crescerem por falta de rega. Foi quando, com ar orgulhoso, ele me descreveu sua fantástica teoria. Disse que, se regasse as suas plantas, as raízes se acomodariam na superfície e ficariam sempre esperando pela água mais fácil, vinda de cima. Como ele regava pouco, as árvores demorariam mais para crescer pois suas raízes teriam que buscar a água lá no fundo, nas várias fontes nutrientes encontradas nas camadas inferiores do solo. Assim, as árvores teriam raízes profundas e seriam mais resistentes. Disse-me ainda que, freqüentemente dava uma palmadinha em suas árvores com um jornal enrolado, para que elas se mantivessem sempre acordadas e atentas. Essa foi a única conversa que tive com meu vizinho. Logo depois fui morar em outro país e nunca mais o encontrei. Vários anos depois, ao retornar, fui olhar minha antiga casa. Ao aproximar-me, notei um bosque que não havia antes. Meu antigo vizinho havia realizado o seu sonho! O curioso é que aquele dia ventava muito e as árvores da rua estavam arqueadas, quase sem resistir ao rigor do inverno. Mas, no quintal do médico, as árvores estavam sólidas, resistindo implacavelmente a ventania. As privações que as árvores enfrentaram pareciam tê-las beneficiado muito mais do que o conforto e o tratamento fácil. Aí pensei nos meus filhos. Todas as noites, antes de me deitar, vou até o quarto deles, olho, observo como têm crescido. Rezo por eles. Na maioria das vezes peço para que a vida lhes seja fácil. “meu Deus, livre meus filhos de todas as dificuldades e agressões desse mundo”. Mas, diante do exemplo das árvores, penso em mudar minhas orações. Sei que encontrarão muitos problemas. Portanto tenho que rezar para que eles tenham raízes profundas de tal forma que possam retirar energia das melhores fontes. Pedimos demais, felicidade. Mas, na verdade precisamos pedir e ensinar desde cedo que precisamos desenvolver raízes fortes e profundas de tal modo que, quando os ventos soprarem, resistiremos bravamente ao invés de sermos subjugados e varridos para longe.

Colaboração de Antonio Lobue (ARLS Renascença Santista - 339)

segunda-feira, 30 de julho de 2012

REFLEXÃO




A Amoreira

A pobre amoreira não suportava mais aquilo. Agora, que seus galhos estavam novamente carregados de amoras, os insolentes passarinhos bicavam e estragavam todos os ramos com o bico e com as patas.
 - Por favor - suplicou a amoreira, dirigindo-se ao passarinho mais importuno - poupe ao menos minhas folhas! Sei que vocês gostam muito dos meus frutos, que são seus preferidos. Porém não me privem da sombra de minhas folhas, que me protegem contra os raios do Sol. E não me estraguem com as patas, não arranquem minha casca macia.
 A essas palavras o passarinho, ofendido, respondeu:
- Silêncio, sua mal-educada! Você não sabe que a natureza fez você produzir essas frutas apenas para me alimentar? Não sabe, sua estúpida, que quando chegar o inverno você vai servir apenas para alimentar o fogo?
Ao ouvir essas palavras a amoreira pôs-se a chorar baixinho.
 Algum tempo depois o insolente passarinho caiu numa armadilha preparada por um homem. A fim de construir uma gaiola para o pássaro, o homem cortou os galhos de uma sebe, e coube à amoreira fornecer a madeira para as barras da gaiola.
 - Oh! Passarinho, disse a amoreira - ainda estou aqui. Quando você era livre vinha me importunar, e agora são meus galhos que impedem sua liberdade. Ainda não fui consumida pelo fogo, como você disse que ia acontecer. Você não me viu queimada, mas eu estou vendo você prisioneiro.

Leonardo da Vinci

domingo, 29 de julho de 2012

ALGUNS PRÉ-REQUISITOS PARA ADMISSÃO NA MAÇONARIA



Alguns Pré-requisitos para Admissão na Maçonaria.
A admissão à Maçonaria é restrita a pessoas adultas do sexo masculino, sem limitações quanto à raça, e nacionalidade, desde que gozem de reputação ilibada e que sejam homens íntegros.

As informações sobre como entrar para a Maçonaria são fornecidas ao interessado, através de alguém que pertença à Irmandade, porque o Maçom não faz proselitismo entre seus amigos e conhecidos.

Toda indagação deve partir do interessado, desde que seja ele recomendado por um membro da Loja Maçônica. Quando sua solicitação é acolhida favoravelmente pela Loja, o candidato é submetido a escrutínio secreto, ou seja, uma votação, com base nas conclusões sobre sua vida pregressa, sua conduta no lar, no mundo dos negócios, etc.

Nenhum homem, por melhor que seja, poderá ser recebido na Maçonaria, sem o consentimento de todos os maçons. Se alguém fosse imposto à Maçonaria, poderia ali causar desarmonia, ou perturbar a liberdade dos demais, o que sempre deve ser evitado.

E verdade que existem pré-requisitos para o candidato ser admitido, e esses se referem às normas de conduta do candidato perante a comunidade na qual ele vive. Constatar esse fato não significa, necessariamente, uma investigação.

A aceitação do pedido de filiação depende muito mais da própria declaração de motivos do candidato. A Ordem almeja que o candidato seja sincero perante sua própria consciência, por ocasião do preenchimento da proposta de admissão.

Se o interessado não for sincero em seu pedido de filiação, certamente estará enganando a si mesmo, provavelmente não persistirá no caminho da perfeição e não obterá resultados reais em conhecimento e desenvolvimento.

 "Solicite Admissão" 


ESCLARECIMENTOS





















Esclarecimentos Disponibilizamos nesta área respostas para algumas dúvidas frequentemente encontradas por recém iniciados ou interessados em nossa Aug.·.Ordem.

Leia as informações a seguir, esperamos que elas sejam de alguma utilidade para esclarece-lo.


A Maçonaria Exige o Cumprimento de Obrigações?

É evidente que, ao se iniciar na Maçonaria, o cidadão deverá assumir compromissos gerados como conseqüência de sua responsável participação na Instituição. Poder-se-ia exemplificar dizendo que o maçom assume o compromisso de estudar, com mente aberta, as instruções maçônicas, bem como, o de considerar confidenciais os ensinamentos recebidos e contribuir pecuniariamente para a manutenção de sua Loja. Em suma, haverá compromissos como existem em qualquer associação humana.

Depreendem-se daquilo que já foi exposto, que a Maçonaria é uma fraternidade, e como tal, existem taxas de registro e contribuição mensal destinadas a cobrir despesas da Loja e do próprio adepto, decorrentes de seu ingresso na Ordem Maçônica.

Sendo a Maçonaria uma entidade sem fins lucrativos a contribuição é mantida a nível mais baixo possível.

Assim, a filiação à fraternidade Maçônica não implica em qualquer tipo de sacrifício material entre os seus membros.

É fato incontroverso que uma das finalidades da Ordem é a de implantar sistematicamente na sociedade humana uma efetiva fraternidade entre os homens, isenta de qualquer discriminação.

Portanto, a Maçonaria propala no sentido de que cada um dos seus membros se esforce para considerar seus irmãos da Ordem como irmãos em Deus, e atue junto a eles com amor, tolerância, compaixão, solidariedade, isenta de sentimentos de superioridade social, sem que isso inclua necessariamente objeções financeiras, a qualquer pretexto.



Existe Ligação entre a Maçonaria e Outras Sociedades de cunho filosófico, religioso ou esotérico?

Não! A Maçonaria, sendo uma sociedade autônoma e independente, identifica-se pela sua Constituição e pelo seu Regulamento Geral, que seguem as tradições das antigas constituições.

É reconhecida através de seus símbolos e emblemas, e principalmente por tratados de reconhecimento mútuo com as demais Potências Maçônicas espalhadas pelo mundo.

Contudo, a Maçonaria observa em relação às demais sociedades fraternais, místicas, filosóficas e religiosas, um relacionamento fraternal de mútuo respeito.



Existe um grau de Escolaridade para ser Admitido na Maçonaria?


Absolutamente, não é exigido um grau especifico de escolaridade para ser admitido em uma Loja Maçônica. Costuma-se dizer até que a Loja fica mais completa e equilibrada, quando existe uma diversidade de profissões entre seus membros.

Todavia, as instruções são transmitidas, também através da palavra escrita (manuais), por conseguinte, é importante que o indivíduo não tenha dificuldades para leitura de textos, acessíveis a uma razoável escolaridade.



Maneira de Viver dos Maçons

A Maçonaria é, em resumo, a caridade para com todos. Seus membros procuram viver segundo a regra de ouro: "fazei aos outros aquilo que desejais que vos façam". Ser maçom é amar o seu país, servir à Deus com reverência, tratar os familiares com brandura e afeto, ter humildade, ajudar os fracos e desvalidos da sorte. Ser maçom é praticar as virtudes cardeais.

Tudo isto, e mais, constitui a Maçonaria como forma de viver, como farol a guiar-nos em todas as nossas ações.

Para realizar seus objetivos, a Maçonaria admite como membro, todo o homem que tenha um elevado senso de responsabilidade, e cuja palavra empenhada seja Lei para ele. Exige sacrifícios, não mais do que qualquer outra atividade que requer de um homem respeito por seus compromissos assumidos. As reuniões da Maçonaria são realizadas em locais denominadas Lojas, pelo menos uma vez por semana, no período noturno, cuja duração não deve ultrapassar duas horas. A família, do Maçom, terá todos os motivos para incentivá-lo a participar sempre das reuniões maçônicas, certa de que sua assiduidade proporcionará uma nova dimensão de viver, que poderá realizá-lo como cidadão, como pai, como esposo, como filho e como Irmão.

Ao tornar-se maçom, o cidadão poderá estar certo de que terá feito uma opção única em sua vida, porque, nas Lojas Maçônicas, estará participando de uma organização que obedece aos princípios de amor a DEUS, à Humanidade, à Pátria e à Família, pregando e propagando a Tolerância, o Respeito e o Amor Fraternal.



Os Princípios Maçônicos podem ser Discutidos?

O maçom é livre para investigar a verdade, portanto, pode discordar ou discutir os princípios maçônicos, notadamente, porque as instruções maçônicas não têm natureza dogmática.

Contudo, enquanto o novo adepto mantiver a condição de aprendiz ou aluno iniciante, a atitude mais adequada é a de estudar as regras e filosofia que farão parte do seu "currículo", com imparcialidade e sem preconceitos, sujeitando essas idéias à sua reflexão.

Após tal período, poderá aceitar ou rejeitar os postulados maçônicos, fazendo justiça a si mesmo e à própria Ordem.

Por tal princípio, o Maçom é livre para deixar a Ordem sempre e quando o desejar, em que pese que ao abandonar a Maçonaria, estará renunciando a uma grande oportunidade de evolução pessoal e de um convívio fraternal.

Pode-se afirmar, nesta oportunidade, que a sabedoria maçônica não é específica e estritamente de natureza científica. Pode-se afirmar que ela abrange o conhecimento científico, mas o transcende, ou seja, vai além dele, através do uso de uma função cognitiva direta e superior, que se sedimentou através dos séculos, muito tempo antes que fosse objeto de investigação científica.

Destarte, os motivos pêlos quais os postulados maçônicos não são divulgados destacadamente nos meios de comunicação social são facilmente compreensíveis, porque a corrente principal da sociedade está centralizada nos aspectos exteriores e passageiros da vida; objetivos materiais, políticos, econômicos, etc., enquanto que a Maçonaria tem por escopo o desenvolvimento moral, psíquico e introspectivo do homem.

REFLEXÃO


Entrei numa loja e vi um Senhor num Balcão
Maravilhado com a beleza da loja, perguntei:
Senhor, o que vendes aqui?
Todos os dons de Deus.
E custa muito? Voltei a perguntar:
Não custa nada, aqui tudo é de graça.
Contemplei a loja e vi que havia jarros de amor, Vidros de fé,
pacotes de esperança, caixinha de salvação, muita sabedoria,
saúde, fardos de perdão, pacotes grandes de paz e
muitos outros dons de Deus. Tomei coragem e pedi:
Por favor, quero o maior jarro do amor de Deus, todos os
Fardos de perdão, um vidro grande de fé, muita saúde,
Esperança, bastante felicidade e salvação eterna para mim e
toda minha família.
Então o Senhor preparou tudo e entregou-me um
pequenino embrulho que cabia na palma da minha mão.
Incrédulo, disse:
Mas como é possível estar tudo que eu pedi aqui?
Sorrindo, o Senhor me respondeu:
Meu querido irmão, na loja de Deus não
vendemos frutos, só as sementes. Plante-as!
Plante essas sementes, cultive-as no
coração e distribua-as gratuitamente ao
próximo.

sexta-feira, 27 de julho de 2012

CONSTRUINDO MAÇONS


Ninguém entra na Maçonaria pelo seu valor intelectual, tampouco pela sua capacidade econômico-financeira ou pela posição social que ocupa.


Também é procedimento comum que, depois de o Irmão ser recebido maçom, e com maior razão, será tratado como igual, independente das suas qualificações na vida profana. Essa é a regra!

Mesmo as investigações que se fazem sobre o profano, as chamadas sindicâncias, equivalentes a uma devassa na vida do candidato proposto, não o preparam para a iniciação maçônica, por outro lado, essas apenas podem nos dar algumas informações sobre de quem se trata, o seu grau de instrução, o comportamento na sociedade, a posição financeira e profissional e alguns aspectos da sua moral comum.

Quem, verdadeiramente, abre a porta dos Templos para os profanos, são Mestres Maçons, líderes em suas Lojas, que o fazem, via de regra, intuitivamente, senão apenas baseados naquilo que está revelado nas sindicâncias e nas informações que foram colhidas do padrinho; quando então, avaliam se aquela alma tem predisposição para a prática do bem e se possui em si, terreno fértil para a semeadura das virtudes maçônicas.

Ora, isso demonstra que apenas neófitos bem orientados pelos seus instrutores, desde que assimile todas as lições simbólicas e a essência da filosofia maçônica; aquela que nos proclama a prevalência do espírito sobre a matéria, sem conotações religiosas e o aperfeiçoamento moral do ser e da humanidade, sem pretensões de escola noturna; poderão vir a fortalecer as colunas de nossas Lojas.

Sendo assim, cabe à Instituição como um todo e a cada um de seus Mestres, de forma particular, exercitar todos os ensinamentos dos seus neófitos, de modo a igualar e disciplinar – pelo nível, com também, impor a retidão dos seus conhecimentos – pelo prumo, buscando no tempo de aprendizado regulamentar maçônico, o melhor caminho para a formação dos verdadeiros Pedreiros Livres.

Pois, tão somente assim poderemos construir um melhor futuro para a nossa Sublime Ordem, preparando novos e mais comprometidos Irmãos que, realmente, possam vir a enriquecer as nossas colunas: aqueles que sintam amor pelo Deus Altíssimo e pela Sua obra, que então, deixem-se atrair pelos mistérios da vida e da morte, que buscam conhecer ou apenas respeitar nossas milenares tradições iniciáticas e que sejam capazes de aplicar, com dignidade o ensinamento superior, colhido na extraordinária escola da alma, que é a Maçonaria.




Enviado Pelo Ir.’.Eduardo Panda • M.’.M.’.
A.’.R.’.L.’.S.’. Brisas Suaves Nº 3739 • GOSP/GOB

quinta-feira, 26 de julho de 2012

HUMOR MAÇONICO


      





             HUMOR MAÇONICO

“A MORTE DO
VENERÁVEL”
- Já passava das duas horas da madrugada quando o 1º Vigilante de uma pequena Loja Maçônica ligou para a residência do Grão-Mestre, insistindo em falar com ele em uma urgência nunca antes vista.
Demorou um pouco até que a cunhada fosse acordar o Grão-Mestre Adjunto.
- “Que é que há de tão urgente, meu irmão?”, falou o Grão-Mestre.
- “Eminente, o Venerável Mestre de minha Loja acabou de falecer”, disse o 1º Vigilante ofegante – “Posso ficar no lugar dele?”
- “Bem” – disse o Grão-Mestre – “Se o caixão for do seu tamanho, por mim está ótimo”.
 


                                                                F:.F:.F:.




            HUMOR MAÇONICO


                                                                                     Mochila para Maçom 

 Bem transada a mochila de Bode, o ruim é agüentar o cheiro…

Colaboração do Ir.’. Alexandre Albuquerque Marques.




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             HUMOR MAÇONICO


Joãozinho, o Maçom

 Estava havendo uma reunião maçônica e alguns garotos jogavam bola perto do prédio. Dado um chute mais forte, a bola entra por uma janela e cai dentro de onde os maçons estavam reunidos.

 - E agora? - perguntou um dos garotos, enquanto os outros observavam assustados.

 - Ora, você são um bando de maricas! - Disse Joãozinho, o mais corajoso - Vou busca essa bola!

 Ele pulou pela janela. Quando desceu dentro da sala, caiu em cima de uma estante derrubando no chão tudo que havia lá. Os maçons, imediatamente, tamanho o desrespeito do garoto, tiraram as calças dele e bateram em sua bunda com uma vara, até ficar bem vermelha e dolorida. Depois, num gesto ainda mais humilhante, jogaram joãozinho de volta pela janela. Quando caiu do outro lado, os amiguinhos perguntaram para ele:

 - Afinal, o que tem lá dentro da maçonaria?

 E o garoto, sem perder a pose:

 - Agora sou maçom, não posso contar!




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HUMOR MAÇONICO                                   GADU

 Um tradicional Maçom, que gostava de medalhas, e vestido com grande pompa, com avental e colares coloridos vistosos, botões relativos aos Graus e Ritos, medalhas Maçônicas recebidas ao longo de sua vida maçônica, fundador de varias Lojas, etc.

 Numa ocasião, após uma longa ausência, ele visitou uma Loja na sua cidade, mas chegou após o início dos trabalhos. Bateu com a bateria do primeiro grau, e ao sair o Oficial (um jovem Maçom que não o conhecia), para ver quem estava tocando, ele ficou impressionado com o majestoso vestuário.

 Ao voltar, para notificar a chegada de um irmão importante, anunciou muito vaidoso:

 Venerável Mestre e Queridos Irmãos, no pórtico do Templo se encontra um Querido Irmão Maçom que, a julgar pelos paramentos que traz, deve ser o Grande Arquiteto do Universo.



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            HUMOR MAÇONICO

CARIDADE

 Um carteiro, em seu caminho, apanhou uma carta dirigida a Deus. Vendo que ela estava fechada e não tinha selo, abriu e leu.

 Era de um homem que estava tendo um tempo difícil e pediu a Deus por ajuda. A carta pedia US$ 5.000 para a família dele passar a semana. O carteiro, que era um maçom, levou a carta para a Loja naquela noite, leu e pediu doações.

 Os maçons, querendo ajudar, fizeram uma coleta de US$ 2500. O secretário colocou o dinheiro em um envelope da Loja, e deu ao carteiro que entregou no dia seguinte.

 Passados alguns dias, o carteiro encontrou outro envelope  na caixa de correio endereçado a Deus. Mais uma vez, abriu o envelope para ler a carta, que agradecia a Deus pelo dinheiro, mas pediu que da próxima vez fizesse o envio de outra forma, porque os maçons tinham ficado com metade do pedido.





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                     Humor maçônico

Algumas pessoas queriam descobrir o que maçons faziam  naquele templo  e decidiram espiar .  Para isso introduziram uma câmera espiã e uns microfones no interior do Templo.
Eles disseram: agora saberemos os mistérios inerentes à maçonaria.
Dias depois de uma extensa espionagem concluiram apresentando  o relatório:

1.- Os maçons não têm a idade que diz que eles têm.

2.- Os maçons sempre estão errado quando lhes perguntam que horas são.

3.- Os maçons dizem que estão indo para o trabalho e nunca trabalham na Loja.
Conclusão: “Os maçons são todos loucos.”




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                    Humor Maçônico

Bob e Bill, IIr.'. Maçons, eram grandes amigos, passavam a maior parte do dia juntos. Eles combinaram que, quando um dia um deles passasse para o Oriente Eterno, retornaria para contar para o outro como era a Maçonaria no céu.

 Infelizmente, por um motivo súbito, Bill partiu primeiro.
 Uma noite Bob estava dormindo em sua cama, quando ouve a voz de Bill chamando.
 Bob respondeu:
 - Bill!? É você? Bill...
 - Siiimmm, Bob... Vim cumprir com o nosso acordo.
 - Ohhh, meu Deus... E como é lá? Perguntou Bob.
 - Como você nunca poderia imaginar. O Oriente Eterno é fantástico, a Loja Maçônica é muito melhor do que nós pensamos aí na Terra. Nas reuniões somos sempre bem recebidos, a ritualística é perfeita. As reuniões são sempre lotadas, todos os dias tem iniciações. O espírito de comunhão e fraternidade está por todo lugar. Existe egrégora, é lindo.
 Bob olhava para cima, com lágrimas nos olhos, dizendo:
 "Oh, meu Deus, é exatamente como gostaríamos que fosse aqui em baixo. Estou tão feliz por você Bill. Mas tenho que perguntar, com tudo isso, você não parece estar muito animado. Qual é o Problema?"
 - Além de boas notícias, tenho também más notícias. A boa é que nós estamos para elevar um Ir.'. ao terceiro grau, agora na próxima quarta-feira.
 - Mas isso é ótimo! E qual é a má notícia?
 - O Segundo Diácono será você!!!




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            HUMOR MAÇÔNICO  

1 - Um maçom recém elevado a Mestre, que diligentemente aceitava todas as funções e encargos que lhe eram destinados, estava tendo dificuldades para explicar isso a sua esposa, que lhe disse:
_ Tudo o que o seu Venrável precisa fazer é estalar os dedos e você corre a fazer o que ele lhe manda. Eu queria ser um Venerável também!
O marido pensou um pouco antes de responder:
_ Assim fosse, querida. Nós trocamos de Venerável todos os anos!

quarta-feira, 25 de julho de 2012

A MISSÃO DO NEÓFITO


A principal  missão de um  A.∙. M.∙. é o desbastar da pedra bruta,   isto é:

• Vencer as suas paixões;
• Desvencilhar-se de seus defeitos;
• Criar sólida fundamentação para sua própria Elevação;
• Contribuir para a reestruturação moral da humanidade;

Esta missão dar-se-á inicialmente através da inteligência que é o sentimento não adulterado do homem ainda no seu estado primitivo, áspero e despolido, conservando-se neste estado ate que pelo cuidado de seus Mestres e pelo próprio esforço e perseverança adquire a educação liberal, virtuosa e indispensável para que se transforme em um homem culto e valioso, plenamente capaz de fazer parte da sociedade civilizada.

O A.∙. M.∙. deve abrir seu coração para:

• Praticar o Bem;
• Exercer a Fraternidade;
• Exercer a Caridade;
• Ser exemplo no âmbito familiar, no trabalho e no ambiente social;

Assim procedendo tornar-se-á útil para a construção do Verdadeiro Templo à Virtude.

A Maçonaria (e nós Maçons) tem como obrigação, defender:

• A liberdade dos homens e dos bons costumes;
• O reconhecimento da igualdade de todos perante a Lei Natural e perante o G:.A:.D:.U:.;
• A prática permanente da Fraternidade;
• A prática permanente da Solidariedade;
• O reconhecimento de todos como verdadeiros IIrms.∙.
E lutar contra;
• Os Vícios;
• A Ignorância;
• Os erros;
• A Intolerância;
• O Fanatismo.                                 

O DOCUMENTO MAIS ANTIGO DA MAÇONARIA: A CARTA DE BOLONHA


O DOCUMENTO MAIS ANTIGO DA MAÇONARIA: A CARTA DE BOLONHA

O mais antigo documento comprovadamente maçônico no mundo é conhecido como “Carta de Bolonha” e data de 1248. Seu nome original é “Statuta et Ordinamenta Societatis Magistrorum Tapia et Lignamilis”. Foi redigido originalmente em latim por um escrivão público, sob ordem do Prefeito de Bolonha, Bonifaci di Cario, no dia 08 de Agosto de 1248. Em seu conteúdo fica claro que essa Maçonaria Operativa Italiana já era tradicional, antiga, contendo sólida estrutura e hierarquia, bem anterior à data de registro da Carta.
Reflitamos: Bolonha fica a pouco mais de 300Km de distância de Roma. Há alguma razão para duvidarmos de que essa antiga Associação de Construtores de Bolonha seja a evolução de uma das principais Guildas Romanas?
A Carta de Bolonha é anterior em 142 anos ao “Poema Regius” (1390), 182 anos ao “Manuscrito de Cooke” (1430), 219 anos ao “Manuscrito de Estrasburgo” reconhecido no Congresso de Ratisbona de 1459 e autorizado pelo Imperador Maximiliano em 1488, e 59 anos ao “Preambolo Veneziano dei Taiapiera” (1307). Todos esses documentos maçônicos antigos não somente comprovam a existência da Maçonaria Operativa e sua evolução histórica, mas principalmente sua evolução social, incluindo a atenção especial de reis e o interesse crescente de intelectuais e nobres.
A Carta possui anexos. Entre eles, conserva-se uma “lista de matrícula” registrada em 1272, que contém 371 nomes de Mestres Maçons (Maestri Muratori), dos quais 2 eram escrivães públicos, outros 2 eram freis e 6 eram nobres. Essa é a prova histórica mais clara de que, em pleno século XIII, a transformação da Maçonaria de Operativa em Especulativa já estava iniciada.
A existência desses e de outros documentos antigos descartam completamente as teorias de que a Maçonaria teria nascido com o fim da Ordem dos Templários ou quando da Revolução Francesa ou mesmo com o Iluminismo. Os documentos comprovam que a Maçonaria é bem anterior ao século XIII e reforçam a teoria da origem egípcia, aprendida pelos judeus quando em cativeiro no Egito, e espalhada ao mundo quando os descendentes desses estavam sob domínio e influência romana, incorporados nas Guildas.
A “Carta de Bolonha” confirma o texto das Constituições de Anderson, 1723, quando Anderson diz tê-las redigido após consultar antigos estatutos e regulamentos da Maçonaria Operativa da Itália, Escócia e Inglaterra. Revisando o texto do “Statuta et ordinamenta societatis magistrorum tapia et lignamiis”, não resta a menor dúvida de que este foi um dos estatutos e regulamentos consultados por Anderson para redigir a Constituição da nossa Maçonaria Especulativa.
O documento anexo à Carta, datado de 1257, informa ainda que foi decidida a separação entre os “Mestres do Muro” e os “Mestres da Madeira”, que até então eram uma única Corporação, mas separados desde antes nos trabalhos das correspondentes Assembléias tendo, porém, os mesmos Chefes. Esse é um fortíssimo indício de quando e como surgiu a Maçonaria Carbonária.
Fica evidente que a Carta de Bolonha é um dos documentos históricos mais importantes da nossa Sublime Instituição, e fica mais do que comprovada a presença dos “Aceitos” na Maçonaria dos “Antigos e Livres” a pelo menos 800 anos atrás.

MAÇONARIA GLÓRIA DO OCIDENTE DO BRASIL AGORA TEM GRÃO MESTRADO EM MINAS GERAIS


1° SELO MAÇONICO DO BRASIL "GONAB" GRANDE ORIENTE NACIONAL GLÓRIA DO OCIDENTE DO BRASIL


O QUE É UM TEMPLO MAÇONICO?

O que é um Templo Maçônico? — É um lugar onde se reúnem os Maçons periodicamente para praticar as cerimônias ritualísticas que lhe são permitidas, em um ambiente fraternal e propício para concentrar a sua atenção e esforços para melhorar seu caráter, sua vida espiritual e desenvolver seu sentimento de responsabilidade, fazendo-lhes meditar tranqüilamente sobre a missão do homem na vida, recordando-lhes constantemente os valores eternos cujo cultivo lhes possibilitará acercar-se da verdade.


sexta-feira, 20 de julho de 2012

O DESPERTAR PARA A VIDA MAÇONICA


O despertar para a vida Maçonica


Quanto mais se convive e frequenta a Maçonaria, mais se aprende e se descobre e mais se conscientiza sobre o muito mais que se tem para aprender...
É vedado ao Maçom escrever, gravar, traçar ou imprimir informações que comprometam a essência filosófica da Ordem.
Obviamente, não defendemos que o indivíduo apregoe aos quatro ventos a condição de pertencer à Maçonaria e, sim, que ele se orgulhe de defender essa condição, desmistificando tabus que ainda pairam sobre nossa Sublime Instituição.
Deus - é o ser infinito, o homem o ser finito; Deus é perfeito, o homem imperfeito; Deus é eterno, o homem temporal; Deus é onipotente, o homem impotente; Deus é santo, o homem pecador.
A crença na existência de uma força superior é o que se exige de todo o homem antes de ser admitido na Ordem, porém, ele deve ter e professar uma religião, seja qual for antes de sua Iniciação.
A Maçonaria, sob o ensino moral, pode abrigar todo os cultos, por mais diferentes que sejam as suas crenças. Pioneira na tentativa de se formar uma Irmandade ecumênica de pessoas de todas as religiões.
Essa disposição à convivência e diálogo com outras confissões religiosas, sempre foi o aspecto mais perturbador para os líderes das religiões tradicionais.


Reflexão – Quando falamos de religião, na filosofia moderna ocidental, evidentemente nos referimos, quase sempre, ao cristianismo.  Constatamos, nos tempos modernos, muitas e diferentes concepções de religião, algumas contraditórias, outras semelhantes.  Nesta diversidade é difícil encontrar uma concepção comum, pois muitas vezes os diferentes pontos de vista são incompatíveis entre si. Sendo o homem o começo, o centro, o homem é o fim da religião. A religião funda-se na diferença essencial entre homem e animal, pois os animais não têm religião. Entretanto o essencial do homem é a consciência. Para afirmar o homem, não é preciso negar a Deus, pois, na verdade, é impossível ser amigo de Deus sem sê-lo dos homens. Criticam-se as religiões que não dão a devida importância à vida presente, pondo toda a esperança de libertação no céu.  Por isso o homem religioso não se compromete com a mudança e transformação, com a injustiça, o sofrimento e a miséria deste mundo. A religião pode nos levar a aceitar todas essas coisas resignadamente sem lutar contra elas, projetando nossa felicidade no outro mundo. Permanece, porém, a esperança no futuro, na justiça e não na injustiça, na verdade e não na mentira, libertando-nos da angústia e enchendo-nos de coragem.
Quando a vida celestial é uma verdade, é a vida terrena uma mentira, quando a fantasia é tudo, a realidade não é nada. Quem crê numa vida celestial eterna, para ele esta vida perde o seu valor. Ou antes, já perdeu o seu valor: a crença na vida celestial é exatamente a crença na nulidade e imprestabilidade desta vida. Na verdade, contudo, nada indica o fim da fé em Deus e da religião.
Enfim, se é difícil crer em Deus, mais difícil, porém, é viver sem ELE. Por enquanto busquemos a felicidade aqui mesmo, neste “vale de lágrimas”, acima dos preconceitos, das exclusões, das tradições religiosas.


A Maçonaria - é uma comunhão de homens livres e de bons costumes, escolhidos entre aqueles que, a par de boas referências, tenham instrução suficiente para compreender e praticar os ensinamentos maçônicos e seus métodos de MORAL em movimento velados por símbolos e alegorias tradicionais. É uma escola de aperfeiçoamento pessoal e social, disseminada em Lojas pelo mundo. Pratica a fraternidade, o amor ao próximo, constitui um modelo de Paz Universal, Justiça e Igualdade. O reino da Tolerância, no sentido de respeito a todas as crenças fundadas em Códigos de Moral ou em idéias pacíficas que visem à Felicidade Geral da Humanidade, à Fraternidade Universal.  É o sustentáculo dos deveres para com a Pátria, a Família e a Sociedade.      
É uma comunhão de indivíduos civilmente capazes e de exemplar comportamento, de qualquer raça, nacionalidade, credo religioso e de condição social. É uma união de homens de boa vontade, capazes de compreender que em todas as crenças há idéias comuns que podem constituir o cimento da Fraternidade Universal. É o corredor iluminado de todas as Filosofias. Investiga a Verdade e o desenvolvimento das Ciências e das Artes. Prima pela Harmonia, não permite discussões de caráter político-partidário ou de religião ou filosofia sectária de idéias que possam ferir os ditames de consciência de cada associado. E ainda que exija do candidato à Iniciação e dos próprios Maçons que tenham consciência, e não a simples crença aleatória, de existir um princípio criador, Deus, Construtor dos Mundos, o Grande ou Supremo Arquiteto do Universo, ou qualquer outro nome que a humanidade concedeu ao Grande Geômetra – Aquele que É, Foi e Será.


Filho da Luz - O Maçom faz jus a denominação de FILHO DA LUZ. Os verdadeiros segredos da Maçonaria são aqueles que não se dizem ao adepto e que ele deve aprender a conhecer pouco a pouco soletrando os símbolos. Cabe ao neófito descobrir o segredo. Dentro da noite das nossas consciências, há uma centelha que nos basta atiçar para transformá-la em luz esplêndida. A busca desta Luz é a Iniciação.


Maçom nato – É comum no meio maçônico dizer que determinada pessoa sempre fora Maçom, mesmo antes de ter-se Iniciado. Isto porque tal indivíduo é detentor de qualidades e virtudes características de um verdadeiro Maçom. Se dele advém boas coisas, atitudes corretas, gestos edificantes, ele é como uma boa árvore que produz bons frutos. Se for o contrário, se seu caráter for falho, por mais que tente mascarar sua personalidade, não conseguirá: é uma árvore ruim, que produz frutos ruins. O que a pessoa é na realidade paira sobre sua cabeça, e brada tão alto que é impossível ouvir sua voz dizendo o contrário numa vã tentativa de ludibriar os outros.


A Igualdade maçônica – Ao analisarmos o que se pratica habitualmente em Maçonaria encontramos vestígios da Igualdade permeando todo o tecido orgânico maçônico, sob o amparo da Tolerância.  Começando pelo tratamento fraterno – todos os Maçons são Irmãos – qualificação que confere aspecto importante da Igualdade maçônica, a IGUALDADE FRATERNAL, na qual expressamente, o Maçom, já na sua Iniciação, afirma o direito de proteger o Irmão em qualquer circunstância. Independentemente de seu grau maçônico e de sua condição de vida profana, trazendo consigo, por extensão, o conceito para seus familiares.
Tratar alguém de Irmão é tratar de igual para igual, é querer para ele o mesmo que desejamos para nós, mas é necessário que essa palavra “Irmão” saia do coração e seja real, sincera e fraterna.
Todos os Maçons se reconhecem como Irmãos quando no íntimo de seus corações sentem cair as barreiras ilusórias que dividem os homens e assim a Maçonaria terá efetivamente difundido sua Luz sobre a terra.
Existe a possibilidade de um dia, todos os homens se entenderem e encontrarem o caminho da verdadeira igualdade?
Sim. Segundo Jesus de Nazareth: “quando procurarem em primeiro lugar a Justiça e o resto vos será dado em abundância”. Quando pediram a Aristóteles um código moral por onde pautar a vida, ele disse: “Não posso dar-lhe um código; observe os homens melhores e mais sábios que você encontrar e imite-os”!
É gratificante pertencermos a uma Ordem que visa disseminar entre os povos algo da luz que ilumina o mundo. Cabe-nos empreender a missão de disseminar algo das leis do pensamento iluminador aos irmãos sedentos de luz e entendimento.
Afinal, quando descemos ao túmulo, porque é nele que o Rei depõe o seu Cetro, o Pontífice, a sua Tiara, o Rico, a sua opulência, o Pobre, a sua miséria, o Maçom, o seu Avental.
A Morte nos despoja de nossas honras, de nossa fortuna, de nossa glória, de nosso esplendor, de nossa grandeza. Não pode, porém, destruir nossa influência sobre o Bem e sobre o Mal, porque os efeitos e as consequências de nossos atos e de nossas palavras são eternos.


O caminho certo – Na Maçonaria, o Obreiro recebe os mais sagrados ensinamentos filosóficos para a prática da virtude, devendo o homem ser livre em seus pensamentos e ações, para exteriorizar o que realmente tem em seu coração, porém tudo de bom ou de mal que colher será produto de sua semeadura, por isso a felicidade está ao alcance de todos. Escolha o caminho certo...
Valdemar Sansão – M.’. M.’.