FOTO DA CERIMONIA DE INSTALAÇÃO DE QUATRO VENERÁVEIS

FOTO DA CERIMONIA DE INSTALAÇÃO DE QUATRO VENERÁVEIS
FOTO DA CERIMONIA DE INSTALAÇÃO DE QUATRO VENERÁVEIS MESTRES, INCLUSIVE O DE NOSSA LOJA "COSMO DA SILVA AGUIAR"

quarta-feira, 15 de agosto de 2012

A IMPORTÂNCIA DA FAMÍLIA NA VIDA DO MAÇOM

A FAMÍLIA DO MAÇOM

A família para a Maçonaria é a base de tudo, depois de Deus.


A família é um dom dos maiores que recebemos de Deus. Não é somente uma realidade cultural que pertence a historia dos povos. É uma instituição natural criada por Deus.   
A Maçonaria ilumina-nos sobre o sentido da família. Somos criados à imagem e semelhança de Deus, cuja vida é comunhão profunda entre as pessoas. O ser humano não existe apenas para alimentar-se, crescer e ocupar espaço e tempo sobre a terra. É feito para “con-viver” (viver com), partilhar a vida com os outros, viver em comunidade. Amadurecer no relacionamento fraterno e entrar em comunhão com o próprio Deus, não só nesta vida, mas por toda a eternidade.
No projeto da Maçonaria, a família é destinada a ser a “comunidade de pessoas unidas
no amor”, sacramento cujo núcleo é a união amorosa e fiel entre o homem e a mulher, caminho de aperfeiçoamento recíproco e fonte de vida.
       A família é, também, um compromisso. A comunhão de vida não se realiza por encanto. É necessária a colaboração de cada um, para superar o egoísmo, abrir-se ao outro na doação conjugal e familiar. Requer-se, ainda, a cooperação da sociedade para que se criem condições adequadas à vida em família. A finalidade primeira da família, é o valor que lhe confere sentido, é a prole, sua educação física, psíquica, intelectual, moral, religiosa, econômica e social.
O berço doméstico é a primeira escola e o primeiro templo da alma. A casa do homem é a legítima exportadora de caracteres para a vida comum. Como esperar uma comunidade segura e tranquila sem que o lar se aperfeiçoe? A paz no mundo começa sob as telhas a que nos acolhemos. Se não aprendemos a viver em paz entre quatro paredes, como aguardar a harmonia das nações? Se não nos habituarmos a amar o Irmão mais próximo, associado à nossa luta  de cada  dia, como respeitar o Grande Arquiteto do Universo, que é DEUS?
Tantos pais, irmãos e filhos se separam só pela necessidade de impor vontades, de ver “quem manda aqui”, quem ganha a condição de dono da última palavra. Na maioria dos casos, numa reunião familiar, e com um pouco de humildade todos saberiam até onde ir e quando parar.
São naturais as discordâncias. O homem um dia há de aprender a combater as idéias e não as pessoas. Toda a discordância deve priorizar o respeito.
 Se o “diálogo” antecedesse as nossas diferenças, não haveria espaço em nossos corações para ressentimentos e muito menos cultivaríamos sentimentos tão letais no que diz respeito aos outros.
O lar deve ser cultivado como um santuário. É nas lutas diárias do lar que nos preparamos para abraçar tarefas de vulto em prol da humanidade. É preferível abdicar de servir à humanidade, se nos esquecemos dos compromissos prioritários de nosso lar.
Nos tempos atuais, em que tantos banalizam a vida e as ruas se tornam abrigos de órfãos de pais vivos, é hora de refletirmos sobre a Família e o papel do Maçom na Comunidade.
A Maçonaria quer que cada um de nós busque melhorar em todos os sentidos, porque em assim fazendo estaremos no caminho certo que é a busca de uma melhoria cada vez maior para a humanidade.
O comportamento do Maçom se torna muito difícil na sociedade maçônica que na profana, porque na sociedade maçônica, os indivíduos estão mais chegados uns aos outros, exigindo deles tolerância, fraternidade, principiando pela família, que reflete no procedimento social. 
O cumprimento destas tarefas tão importantes para o indivíduo e para a comunidade significa, ao mesmo tempo, para os maçons o desdobramento benéfico de suas próprias disposições.
O respeito e a realização de tão nobre tarefa não podem ficar a mercê do acaso ou da arbitrariedade, mas deve ser assegurada por uma verdadeira obrigação.
A Maçonaria brasileira com o seu papel na formação do homem sempre foi uma constante na consciência de liderança nacional da importância da função da família.
           À família é atribuído o papel de primeira célula da organização social, responsável pela transmissão dos valores morais, espirituais, para que o mundo alcance a Paz.
 Portanto, a família, para a Maçonaria, tem o merecimento que lhe atribuiu o Irmão Rui Barbosa que aconselhava: “multiplicai a célula e tendes o organismo. Multiplicai a família, e tereis a Pátria”.
A família natural do Maçom passa a ser também maçônica, a partir do momento em que o Iniciando recebe a luz (da Iniciação), a primeira coisa que vê é seus novos Irmãos armados com espadas, jurando protegê-lo sempre que for preciso. Passa a ser tratado como Irmão, demonstrando-se, assim, o caráter fraternal da Maçonaria. A partir daí, todos que a ele se referem o tratam por Irmão, os filhos do Irmão passam a tratá-lo como “tio” e as esposas de seus Irmãos passam a ser “cunhadas”. Forma-se nesse momento um elo firme entre o novo membro da Ordem e a família maçônica. Na realidade, uma Loja constitui uma família, pois todos os seus membros são Irmãos entre si, sem o destaque hierárquico; O Venerável Mestre continua sendo o irmão do novel Aprendiz.  Se existe essa família, a união de seus membros deve ser cultivada e todos se amarem com laços afetivos.
É difícil precisar, no entanto, como esse vínculo se cria e se mantém. Por quê? Ao sermos reconhecidos como Maçons o outro lado prontamente abre um sorriso amigo e o abraça, como se já o conhecesse de toda a vida. Que força é essa que nos une e faz com que homens de diferentes raças, credos, profissões e classes sociais, tenham um sentimento de irmandade mais forte entre eles, que entre irmãos de sangue ?
A Maçonaria reserva um lugar de destaque à Mulher. Com a evolução e a modernidade atuais, a mulher está conquistando, ao lado do homem, um lugar igual. E nós, Maçons, não temos motivos para combater os ideais de emancipação da mulher. Ao invés, é nosso dever amparar a mulher em seus esforços para obter liberdade e igualdade. Há casos em que o Candidato já está vivendo sua segunda união matrimonial. É importante que descubramos se sua esposa anterior e os filhos dessa união ficaram amparados e se o Candidato está cumprindo com os deveres como um dos construtores daquela família. Quem age corretamente não se opõe a essa providência.
Portanto, sob o critério filosófico, a Maçonaria destina-se tanto ao homem como a mulher, complementos que são um do outro e destinados como estão a constituir a família base celular de uma sociedade bem organizada. "Por isso deixa o homem pai e mãe, e se une à sua mulher, tornando-se os dois uma só carne" (Gêneses 2:24).
Se em nossos dias são frequentes as agressões à família e à vida, é também confortador, podermos nos unir para abrir o coração para aprendermos através do estudo de nossos Rituais, que sempre nos ensina a força do Amor, capaz de sacrifício, diálogo e coragem.
O encontro semanal em nossas Lojas, sob a proteção do Criador, seja para nós um encontro com a própria família e a ocasião de sentirmos a alegria de sermos todos Irmãos à luz de Deus.
A Maçonaria convoca seus adeptos a oferecer seus serviços à família para que possa alcançar, dia a dia, o ideal de união revelado pelo Grande Arquiteto do Universo.

Colaboração do Irmão: Valdemar Sansão – M.’. M.’.

terça-feira, 7 de agosto de 2012

FILOSOFIA DE VIDA


REFLEXÃO




VOCÊ É ESPECIAL
Você pode ter defeitos, viver ansioso e ficar irritado algumas vezes, mas não se esqueça de que sua vida é a maior empresa do mundo.
Só você pode evitar que ela vá à falência.
Há muitas pessoas que precisam, admiram e torcem por você.
É importante que você sempre se lembre de que ser feliz não é ter um céu sem tempestades, caminhos sem acidentes, trabalhos sem fadigas, relacionamentos sem decepções.
Ser feliz é encontrar força no perdão, esperança nas batalhas, segurança no palco do medo, amor nos desencontros.
Ser feliz não é apenas valorizar o sorriso, mas refletir sobre a tristeza.
Não é apenas comemorar o sucesso, mas aprender lições nos fracassos.
Não é apenas ter júbilo nos aplausos, mas encontrar alegria no anonimato.
Ser feliz é reconhecer que vale a pena viver, apesar de todos os desafios, incompreensões e períodos de crise.
Ser feliz não é uma fatalidade do destino, mas uma conquista de quem sabe viajar para dentro do seu próprio ser.
Ser feliz é deixar de ser vítima dos problemas e se tornar autor da própria história.
É atravessar desertos fora de si, mas ser capaz de encontrar um oásis no recôndito da sua alma.
É agradecer a Deus a cada manhã pelo milagre da vida.
Ser feliz é não ter medo dos próprios sentimentos.
É saber falar de si mesmo.
É ter coragem para ouvir um "não".
É ter segurança para receber uma crítica, mesmo que injusta.
É beijar os filhos, curtir os pais e ter momentos poéticos com os amigos, mesmo que eles nos magoem.
Ser feliz é deixar viver a criança livre, alegre e simples que mora dentro de você.
É ter maturidade para falar: "eu errei".
É ter ousadia para dizer: "perdoe-me".
É ter sensibilidade para confessar: "eu preciso de você".
Ser feliz é ter a capacidade de dizer: "eu te amo".
Desejo que a vida seja um canteiro de oportunidades para você...
Que nas suas primaveras você seja amante da alegria.
Que nos seus invernos seja amigo da sabedoria.
E, quando você errar o caminho, recomece tudo de novo.
Pois assim você será cada vez mais apaixonado pela vida.
E descobrirá que ser feliz não é ter uma vida perfeita, mas usar as lágrimas para irrigar a tolerância.
Aproveitar as perdas para refinar a paciência, as falhas para esculpir a serenidade.
Usar a dor para lapidar o prazer e os obstáculos para abrir as janelas da inteligência.
Jamais desista de si mesmo.
Jamais desista das pessoas que você ama.
Jamais desista de ser feliz, pois a vida é um espetáculo imperdível.
Porque você, você é especial!!!
"E para ser feliz por completo, ore sempre para DEUS todos os dias.
Você vai encontrá-lo nas coisas simples da vida.
No ar que você respira,na água que mata sua sede,no alimento que te sacia,no seu lar, no seu trabalho, mas principalmente no gesto de amor ao próximo.
PENSE NISSO!!!
Para ser feliz, só depende de você. 
Só de você".
 
Colaboração do Ir\José Newton R. Vilela - M\M\

quarta-feira, 1 de agosto de 2012

REFLEXÃO



AMOR, O DOM SUPREMO

Uma mulher saiu de casa e viu três anciões com longas barbas brancas sentados em frente ao quintal dela. Ela não os reconheceu, mas os convidou a entrar: - Acho que não os conheço, mas devem estar com fome. Por favor, entrem e comam algo.
Só um de nós poderá entrar a convite de sua família toda. – Por que isto?
Um dos velhos explicou: - Seu nome é Fartura. – disse, apontando um dos seus amigos. Mostrando o outro, falou: - Ele é o Sucesso e eu sou o Amor. Sua família decide qual de nós será convidado. Agora vá e discuta com ela qual de nós vocês mais querem em sua casa.
A mulher entrou e contou tudo ao marido e à filha. Afoito, o marido disse: - Que bom! Neste caso, vamos convidar Fartura. – Meu querido, por que não convidamos o Sucesso?
A filhinha deles ouvia tudo do outro lado e sugeriu: - Não seria melhor convidar o Amor? – Sigamos o conselho de nossa filha – disse o marido para a esposa, que logo fez um sinal de aprovação – Vá lá fora e chame o Amor para ser nosso convidado.
A mulher saiu e perguntou aos três homens: - Qual de vocês é o Amor?. Por favor, entre e seja nosso convidado.
O Amor levantou-se e seguiu em direção a casa. Os outros dois levantaram-se e seguiram-no. Surpresa, a senhora perguntou-lhes; - Apenas convidei o Amor. Por que vocês entraram? – Se você chamasse Fartura ou Sucesso, os outros dois esperariam aqui fora, mas como você convidou o Amor, onde quer que vá, os outros vão com ele.

Autor desconhecido

REFLEXÃO



As Árvores

Tempos atrás eu era vizinho de um médico cujo “hobby” era plantar árvores no enorme quintal de sua casa. O que mais chamava minha atenção, entretanto, era o fato dele jamais regar as mudas que plantava. Passei a notar, depois de algum tempo, que as árvores demoravam a crescer. Certo dia resolvi perguntar se ele não tinha receio das árvores não crescerem por falta de rega. Foi quando, com ar orgulhoso, ele me descreveu sua fantástica teoria. Disse que, se regasse as suas plantas, as raízes se acomodariam na superfície e ficariam sempre esperando pela água mais fácil, vinda de cima. Como ele regava pouco, as árvores demorariam mais para crescer pois suas raízes teriam que buscar a água lá no fundo, nas várias fontes nutrientes encontradas nas camadas inferiores do solo. Assim, as árvores teriam raízes profundas e seriam mais resistentes. Disse-me ainda que, freqüentemente dava uma palmadinha em suas árvores com um jornal enrolado, para que elas se mantivessem sempre acordadas e atentas. Essa foi a única conversa que tive com meu vizinho. Logo depois fui morar em outro país e nunca mais o encontrei. Vários anos depois, ao retornar, fui olhar minha antiga casa. Ao aproximar-me, notei um bosque que não havia antes. Meu antigo vizinho havia realizado o seu sonho! O curioso é que aquele dia ventava muito e as árvores da rua estavam arqueadas, quase sem resistir ao rigor do inverno. Mas, no quintal do médico, as árvores estavam sólidas, resistindo implacavelmente a ventania. As privações que as árvores enfrentaram pareciam tê-las beneficiado muito mais do que o conforto e o tratamento fácil. Aí pensei nos meus filhos. Todas as noites, antes de me deitar, vou até o quarto deles, olho, observo como têm crescido. Rezo por eles. Na maioria das vezes peço para que a vida lhes seja fácil. “meu Deus, livre meus filhos de todas as dificuldades e agressões desse mundo”. Mas, diante do exemplo das árvores, penso em mudar minhas orações. Sei que encontrarão muitos problemas. Portanto tenho que rezar para que eles tenham raízes profundas de tal forma que possam retirar energia das melhores fontes. Pedimos demais, felicidade. Mas, na verdade precisamos pedir e ensinar desde cedo que precisamos desenvolver raízes fortes e profundas de tal modo que, quando os ventos soprarem, resistiremos bravamente ao invés de sermos subjugados e varridos para longe.

Colaboração de Antonio Lobue (ARLS Renascença Santista - 339)